São milhares de cruzes ali fixadas, algumas das cruzes são devocionais, outras são memoriais (muitas para pessoas deportadas para a Sibéria no regime Soviético) e algumas são obras de arte folclórica finamente esculpidas.
Segundo histórias e lendas da Colina das Cruzes, a primeira menção por escrito foi em 1850, mas alguns pensam que as cruzes apareceram mais cedo, deixadas por familiares de vítimas das revoltas contra o regime russo em 1831 e depois em 1863. Na época o Czar suprimiu a identidade nacional limitando a expressão religiosa, então as famílias foram proibido de honrrar os mortos com enterro adequado em cemitérios.
E depois, durante a era soviética, a religião era proibida e assim como a Colina das Cruzes também foi proibida.
Em abril de 1961, todo o local foi demolido e queimado pelas autoridades.
O que é certo é que, apesar de muitas tentativas para destruí-lo, este incomum local de peregrinação perdura como um poderoso testemunho da devoção e é muito além de um ponto turístico, é um símbolo de “identidade nacional e religiosa”, liberdade para expressar seu fervor nacional e espiritual unindo a comunidade em face da adversidade.
É possível comprar ali mesmo, pequenas cruzes para fixar na colina !
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