Partimos de Sevillha para Fez, de avião, para essa grande aventura no Marrocos, mas tem muita gente que pega um barco no sul da Espanha e cruza o Estreito de Gibraltar. A diferença cultural é imensa, muito marcante e até chocante. A nossa comunicação era muito limitada, não falamos nada de Françes e muito menos árabe, e lá um ou outro fala um pouco inglês. No começo ficamos um pouco chocado, na verdade não foi só no começo não, no meio e no fim da viagem também continuamos sempre chocados. É muita pobreza, sujeira, muitas vezes díficil até para comer...
Toda cidade tem a Medina, a cidade antiga, um grande mercado, e cada pedaço tem a sua especialidade, tapetes, perfumes, lustres, metais, couros, comidas e olha que tem muitas comidas também estranhas.
O choque cultural é gigantesco, os costumes, tudo era completamente diferente do que nós estavamos acostumados, mas foi um aprendizado incrível. Todos expressam no rosto sofrimento, é impressionante. As mulheres usam burca, muitas andam pelas ruas cobertas dos pés a cabeça, somente com os olhos enigmáticos aparecendo. Olhos que ao mesmo tempo expressam muito e não dizem nada. Não tem nenhum serviço básico, como esgoto e tambem muitas pessoas não tem água em suas casas. Muitos velhos ficam sentados pelas ruas pedindo, doentes, impressiona. Não tem como voltar de uma viagem como esta igual a quando chegamos. Testamos nossos limites e percebemos o tão longe conseguimos chegar. E temos que estar preparados para todas as adversidades de uma viagem como essa.
Higiene é uma coisa que não existe lá, era comum ver pão para vender no chão.
No começo acordavamos todas as madrugadas com uma voz gritando em árabe, que chamava as 5 da manhã, para a primeira oração do dia. Todas as cidades tem auto falantes espalhados por todos os cantos, chamando em árabe aos berros, chamando o seu povo para rezar, juntos… E isso acontece durante o dia todo. Mas depois de 15 dias já estavamos acostumados com tudo e "que viva os contrastes" !!!!!
Hotéis O choque cultural é gigantesco, os costumes, tudo era completamente diferente do que nós estavamos acostumados, mas foi um aprendizado incrível. Todos expressam no rosto sofrimento, é impressionante. As mulheres usam burca, muitas andam pelas ruas cobertas dos pés a cabeça, somente com os olhos enigmáticos aparecendo. Olhos que ao mesmo tempo expressam muito e não dizem nada. Não tem nenhum serviço básico, como esgoto e tambem muitas pessoas não tem água em suas casas. Muitos velhos ficam sentados pelas ruas pedindo, doentes, impressiona. Não tem como voltar de uma viagem como esta igual a quando chegamos. Testamos nossos limites e percebemos o tão longe conseguimos chegar. E temos que estar preparados para todas as adversidades de uma viagem como essa.
Higiene é uma coisa que não existe lá, era comum ver pão para vender no chão.
No começo acordavamos todas as madrugadas com uma voz gritando em árabe, que chamava as 5 da manhã, para a primeira oração do dia. Todas as cidades tem auto falantes espalhados por todos os cantos, chamando em árabe aos berros, chamando o seu povo para rezar, juntos… E isso acontece durante o dia todo. Mas depois de 15 dias já estavamos acostumados com tudo e "que viva os contrastes" !!!!!
Com o Lonely Planet na mão sempre escolhiamos depois da terceira dica, a primeira e a segunda sugestões eram muito ruins e mesmo assim não encontravamos nada muito confortável e olha que não temos frescura, somos acostumados a dormir em Hostels em quartos coletivos. Nós sempre preferimos dormir nas Medinas, é mais original, ah ! muito mais e lá sempre tinha uns guias oferecendo Hotel, usamos as vezes essas informações também.
Táxi
Lá tem um tal de Petit Taxi por todo lado, é um taxi super barato, é a melhor opção de transporte, dentro das cidades, só que é coletivo, quando estavamos lá dentro o taxista ia parando e pegando monte de passageiro pelo caminho, e não dava reclamar, não entedemos nada, então mostravamos o endereço e lá iamos nós... Ah ! as vezes o taxista deixava a gente pelo meio do caminho e dai tinhamos que pegar outro táxi. Ficamos também impressionados com o trânsito caótico.
Transporte entre cidades
Usamos o TREM, achamos que é o melhor, mais barato e também o mais seguro meio de transporte. Só prepare-se que são lotados de gente, não muito educados. No caminho tem muitas ovelhas, muitas vilas de um povo chamado Berberes, etnia original do Marrocos, e claro muita pobreza. Cruzar o norte da Africa é no minimo uma experiência diferente.
Negociação no Marrocos
Pechinchar os preços é imprescindível para fazer boas compras, eles dizem que é pouco, e ai começa a negociação e vence o mais forte, quanto mais firmes eramos na nossa oferta mais eles vão reduzindo os preços. Depois de um tempo se acostuma a negociar com os vendedores, apesar de ser uma pratica muito cansativa. Sempre pegavamos um produto nas mãos olhamos, olhamos, falamos: “não quero” e saímos, ai o vendedor vinha atrás e reduzia o preço. Para eles é imperdoável perder a primeira venda do dia, nesse caso faziam de tudo para a gente comprar, parece que é uma questão de religião, não sabemos direito.
Comida
Para comer parece existir só Tajine, Couscous, que são quase a mesma coisa, e brochettes, que são espetinhos. E até um spagetti tinha o mesmo sabor, depois de 15 dias não aguentavamos mais aquele cheiro. E para beber te dão chá de menta o dia todo, lá não tem nenhuma bebida alcoolica. Ah!!! As laranjas são ótimas, nos salvou muitas vezes sempre carregavamos na mochila.
Táxi
Lá tem um tal de Petit Taxi por todo lado, é um taxi super barato, é a melhor opção de transporte, dentro das cidades, só que é coletivo, quando estavamos lá dentro o taxista ia parando e pegando monte de passageiro pelo caminho, e não dava reclamar, não entedemos nada, então mostravamos o endereço e lá iamos nós... Ah ! as vezes o taxista deixava a gente pelo meio do caminho e dai tinhamos que pegar outro táxi. Ficamos também impressionados com o trânsito caótico.
Transporte entre cidades
Usamos o TREM, achamos que é o melhor, mais barato e também o mais seguro meio de transporte. Só prepare-se que são lotados de gente, não muito educados. No caminho tem muitas ovelhas, muitas vilas de um povo chamado Berberes, etnia original do Marrocos, e claro muita pobreza. Cruzar o norte da Africa é no minimo uma experiência diferente.
Negociação no Marrocos
Pechinchar os preços é imprescindível para fazer boas compras, eles dizem que é pouco, e ai começa a negociação e vence o mais forte, quanto mais firmes eramos na nossa oferta mais eles vão reduzindo os preços. Depois de um tempo se acostuma a negociar com os vendedores, apesar de ser uma pratica muito cansativa. Sempre pegavamos um produto nas mãos olhamos, olhamos, falamos: “não quero” e saímos, ai o vendedor vinha atrás e reduzia o preço. Para eles é imperdoável perder a primeira venda do dia, nesse caso faziam de tudo para a gente comprar, parece que é uma questão de religião, não sabemos direito.
Comida
Para comer parece existir só Tajine, Couscous, que são quase a mesma coisa, e brochettes, que são espetinhos. E até um spagetti tinha o mesmo sabor, depois de 15 dias não aguentavamos mais aquele cheiro. E para beber te dão chá de menta o dia todo, lá não tem nenhuma bebida alcoolica. Ah!!! As laranjas são ótimas, nos salvou muitas vezes sempre carregavamos na mochila.